quinta-feira, 7 de junho de 2012

Tempo de Aprender





Olá Pessoal.

Tudo bem?
Hoje vou escrever sobre o tempo de aprendizagem, o tempo que cada um de nós tem para aprender algo novo.

Alguns alunos as vezes chegam até mim reclamando que sentem dificuldade no aprendizado e que enquanto seus colegas evoluem eles não se sentem tão preparados mesmo estando no mesmo estágio.
Muitos colegas professores também enfrentam esse problema todo o semestre e as vezes ficamos sem argumentos.
Eu sempre procuro dar o exemplo das crianças quando estão aprendendo a andar: algumas andam com 9 meses, outras com 1 ano, outras com 1 ano e meio mas ao final de um tempo considerado normal, todas as crianças andam igualmente e o tempo de início não interfere na sua evolução. Não tem essa de "andei mais cedo que fulano e por isso ando melhor."

Mas podemos pegar esse mesmo exemplo da criança começando a andar para considerarmos três coisas que somadas fazem toda a diferença no aprendizado de uma segunda língua e no tempo que cada um vai levar nesse processo: estimulo, motivação e tentativa.

Vamos pensar no estímulo: como a mamãe que coloca o bebê em pé para que ele comece a "ensaiar" os primeiros passos, o professor tem que ser aquele que estimula o aluno dando a ele todas as ferramentas possíveis para que a língua que está aprendendo faça parte da sua realidade. Muito importante nesse estímulo é que o professor respeite os limites de cada aluno, perceba até onde aquele aluno vai conseguir chegar e dar a ele o estímulo correspondente. Do contrário a frustração pode ser grande e travar todo o desenvolvimento daquele aluno.

Motivação é uma rua de duas mãos: o professor deve motivar o aluno de várias formas: transformando a sala de aula em um ambiente agradável, trazendo o aluno para perto dele e para perto da língua que ele está aprendendo. Mostrar que o que ele aprende é de verdade é essencial para motivar. Mostre um vídeo onde o ator fala exatamente a frase que seu aluno vai aprender e veja como ele fica feliz e motivado.

Porém, cabe também ao aluno encontrar sua motivação própria. Pode ser arrumar um bom emprego, viajar, fazer um mestrado e porque não, conseguir entender aquele seriado famoso ou cantar todas as músicas da banda preferida.

Somando estímulo e motivação o terceiro elemento, a tentativa se torna algo natural. O aluno estimulado e motivado sente menos insegurança e menos medo de tentar se expressar. Ele arrisca mais pois vê que tudo aquilo faz sentido e que todos estão no "mesmo barco" que ele e não há razão para temer.

Todos nós sabemos que não há aprendizado sem tentativa e que o velho clichê tem muito de verdade: é errando que se aprende.

Sendo assim, a mensagem que deixo a todos os  que estão em um processo de aprendizagem é:
acreditem, perseverem e arrisquem pois o sucesso chega para todos.

Espero que gostem, comentem e acrescentem mais coisas a respeito do assunto.

BJK

(Teacher) Rosana

2 comentários:

  1. Oi Rosana.
    Estímulo, motivação e tentativa... De fato, fundamentais para a aprendizagem. E temos que reconhecer que hoje a internet é uma grande aliada nos quesitos estímulo e motivação. Quem estudou inglês em tempos pré-internet sabe o quanto era difícil encontrar material autêntico em outro idioma. Hoje em dia com um clique o mundo está na nossa tela! Não dá pra reclamar de falta de estímulo.
    Beijo.

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  2. Com certeza Fernando; a internet é uma ferramenta indispensável tanto para quem ensina quanto para quem aprende uma segunda língua. Muito obrigada pela contribuição.
    Abração!

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